6 sinais do dia a dia que podem indicar depressão

6 sinais do dia a dia que podem indicar depressão

A depressão está presente em nossa sociedade desde os primórdios. Muitos acham que essa é uma doença atual, mas o termo “depressão” começou a ser utilizado desde o século 19.

Após o início da pandemia global do novo Coronavírus, em 2020, o assunto passou a ser discutido com mais frequência entre as pessoas. Não só a depressão, mas a saúde mental no geral ganhou maior ênfase, sendo menos banalizada. 

E digo menos porque, antigamente, havia a crença de que depressão e ansiedade se tratavam de “frescura” ou até mesmo “falta de problema”.  Infelizmente ainda existem pessoas que pensam assim, por isso, há um caminho longo a percorrer. 

Uma maneira de combater esse tipo de argumento, é com a informação. Ou seja, é por meio da divulgação da doença, conhecida como Mal do Século, dos seus tratamentos e de sua incidência que os pensamentos julgadores poderão ser, cada vez mais, dissipados.

Por isso, hoje vamos falar de sinais de depressão no dia a dia. 

De como ela começa a se manifestar em pequenos sinais que, aparentemente, não indicam nada grave quando olhados de forma separada, mas que, quando observados de perto, podem apontar para um problema maior. 

Confira a seguir.

Você vai ver nesse texto:

  • O que é a depressão? 
  • Como diferenciar a depressão de momentos ruins?
  • O que causa depressão? 
  • 6 sintomas do dia a dia que podem indicar depressão;
  • Qual o tratamento para a depressão?
  • A terapia tântrica no combate da depressão.

O que é a depressão? 

Depressão é uma doença psiquiátrica crônica que requer o máximo de atenção, pois, além de silenciosa, é a porta de entrada para desencadear doenças físicas também. 

Ao contrário do que muitos pensam, a depressão não escolhe seu público: ela pode acometer desde crianças a idosos, de diferentes classes sociais, gêneros ou sexos.

Em um quadro de depressão, a tristeza, o vazio e a angústia se tornam um estado de espírito. Ou seja, a pessoa não vê esperanças e perspectivas para superar aquele momento que está passando, e ele acaba se tornando parte constante de sua vida. 

Além do sentimento deprimido, entre os principais sintomas estão: perda ou ganho de peso, alteração no sono, cansaço, baixa autoestima, inquietação e até ideias suicidas. 

A depressão atinge cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, e pode ser classificada por três graus que permite que o especialista entenda o nível de doença e encontre o tratamento adequado. Confira:

Grau Leve

Os sintomas podem não ser percebidos tão facilmente nesse grau, mas qualquer sinal de angústia sem motivo aparente, situação traumática ou dano psicológico devem ser levados em consideração.

Grau Moderado

Neste grau, os sintomas vistos acima são perceptíveis e constantes, indo além da sensação de angústia. Isso quer dizer que, fisicamente, a pessoa começa a demonstrar sinais de que algo não está certo.

Grau Grave

O grau grave envolve sintomas mais avassaladores e em maior durabilidade, ou seja, o paciente sente os reflexos da depressão na grande maioria do dia. 

Além disso, a vida social começa a ser impactada, refletindo na capacidade de se relacionar ou cuidar de si próprio.

Alguns sinais da depressão incluem tristeza e vazio patológico

Como diferenciar a depressão de momentos ruins?

A depressão se caracteriza por um vazio e uma tristeza patológica, e não temporária, ou seja, são sentimentos que vem para ficar e não há prazo para ir embora. 

Quando uma pessoa passa por uma situação difícil, como o falecimento de um ente querido, fim de um relacionamento ou a perda de emprego, por mais doloroso que seja, ela sabe que aquele momento é uma fase passageira e busca forças para superá-lo. 

Por outro lado, uma pessoa depressiva se mantém triste e sem expectativas de melhoras quase que o tempo inteiro, sem tréguas e sem um motivo aparente. Pouco a pouco, o paciente começa a abandonar a realização de tarefas, até mesmo quando se trata de atividades antes prazerosas ou de atividades simples do dia a dia, como se trocar, tomar banho, arrumar o cabelo, entre outras.

O que causa depressão? 

Essa pergunta não tem uma resposta exata. Isso porque nem sempre a depressão tem um motivo aparente. 

Por se tratar de um distúrbio mental, em alguns casos ela é desenvolvida por algum tipo de trauma passado que foi revivido ou, em outros casos, pode se desencadear a partir de experiências traumáticas recentes. 

Doenças sistêmicas, ou seja, que afetam todo o corpo, também podem levar o paciente a desenvolver a depressão. 

Até mesmo fatores genéticos e hormonais influenciam na manifestação da doença. E é por causa dessa influência dos hormônios que mulheres são mais propensas a desenvolverem depressão do que homens. 

A predisposição para depressão também é maior nas mulheres, pois os cérebros femininos reagem de maneira diferente em relação aos cérebros dos homens quando o assunto é recompensa, segundo um estudo feito na Universidade da Califórnia

Além disso, também existem as crises de depressão. Nelas, os pacientes possuem a doença sob controle ou com intensidade moderada frequente. Porém, quando impulsionado por algum gatilho, há um pico de intensidade dos sintomas. 

Os principais gatilhos que causam essas crises são: 

  • Consumo excessivo de álcool;
  • Uso de drogas;
  • Alimentação desequilibrada;
  • Maus hábitos, como sono irregular e falta de exercícios físicos;
  • Gatilhos emocionais, causados por ambientes ou pessoas externos. 

6 sintomas do dia a dia que podem indicar depressão

Agora que você já viu que a depressão pode se manifestar em qualquer pessoa e não há motivos certos ou errados para que ela apareça, entenda quais são os sintomas mais frequentes da doença, mas que podem passar despercebidos com a atual rotina corrida de todos.

Cansaço e indisposição frequentes

Nos dias de hoje é difícil encontrar uma pessoa que não tenha uma rotina corrida e cheia de afazeres, seja no trabalho, em casa, cuidando dos filhos ou em qualquer outra situação. 

Porém, no caso da depressão, o cansaço aparece de forma frequente. O paciente não se sente disposto para realizar nenhuma tarefa, mesmo aquelas que, antes, eram prazerosas. 

Caso perceba que, independente da sua rotina, esse é um fator que está te afetando, procure apoio psicológico. 

Alterações no sono e no apetite

Em todos os graus de depressão a alteração de peso e distúrbio do sono costumam aparecer logo no início do quadro, pois normalmente são consequências da tensão, ansiedade e angústia frequente.

Há casos em que a pessoa costuma ganhar peso, pois passa a maior parte do tempo descontando esses sentimentos ruins em comida ou bebida.

Por outro lado, há quem perde o apetite quando não se sente bem. Dessa forma, pulam as refeições e acabam emagrecendo rapidamente. 

Dores físicas

Apesar da depressão ser uma doença psiquiátrica, ela pode causar dores psicossomáticas. 

Essas dores são sentidas fisicamente, mas tem origem psicológica e, por isso, normalmente não respondem à medicação. 

As mais comuns são:

  • Problemas psicomotores, como agitação;
  • Sensação de arritmia, ou seja, de coração acelerado;
  • Dores de cabeça;
  • Problemas de circulação.

Por isso, se você está com alguma dor que não tem motivo aparente e não resolve com o uso de medicamentos, que tal procurar um profissional que irá cuidar da sua mente?

Mudanças de humor 

A mudança de humor é bem comum em quadros depressivos, do mais leve ao mais grave, pois a pessoa costuma estar em diferentes estados de espírito durante o dia.

Também ao contrário do senso comum, uma pessoa depressiva não fica apenas com aparência triste todo o tempo. Ela pode ter variações de humor, ficando animada, pensativa, sentimental, sonolenta, entre outros, em um curto período de tempo.

É importante lembrar que a variação de humor não é um sintoma exclusivo de depressão. Ele também pode ser normal durante períodos de estresse ou até mesmo no período menstrual e, por isso, cada caso deve ser avaliado individualmente.

Sentimento de culpa 

Normalmente, quando nos submetemos a uma situação que julgamos como incorreta, sentimos culpa e isso faz parte do processo evolutivo do ser humano.

Mas, quando se trata de um caso depressivo, esse sentimento é constante e costuma estar acompanhado de pensamentos autodepreciativos, desesperança e falta de perspectiva para o futuro. 

Quanto mais a pessoa fica remoendo uma situação ou um pensamento – às vezes sem fundamento – maior a chance dele se instalar e agravar o quadro da doença.

Perda da libido

Para despertar a vontade sexual, normalmente utilizamos a mente e os sentidos. Seja a imaginação, pensamentos, ideias ou por meio de estímulos físicos, como os toques, beijos, entre outros.

Quando nossa mente está afetada, um dos reflexos é a perda da libido. Em alguns casos, ela somente diminui, mas, em outros, some completamente.

Esse pode ser um sintoma da depressão que passa despercebido ou acaba sendo maquiado por outras causas como cansaço e rotina corrida.

Ao apresentar qualquer sinal de depressão, procure ajuda profissional

Qual o tratamento para a depressão?

Antes de mais nada, é importante entender que diagnosticar a depressão é fundamental para tratá-la. Por isso, se você suspeita que possa estar enfrentando um quadro depressivo, não hesite em buscar ajuda de profissionais como psicólogos ou psiquiatras. 

Eles poderão ajudar com a doença e, ao contrário do que muitos pensam, não irão julgá-la. Na verdade, o objetivo desses profissionais é encontrar o tratamento ideal para cada um dos casos.

Esse tratamento, por sua vez, irá depender do grau diagnosticado da depressão. Em todos os casos, a terapia é indicada, porém, o uso de medicamentos ou até mesmo a internação serão avaliadas de acordo com o avanço da doença em cada paciente.

O que nem todos sabem é que além dos tratamentos convencionais citados acima, há, também, tratamentos alternativos que podem ser aplicados para casos de depressão como Yoga, Reiki, acupuntura, meditação e terapia tântrica.

A terapia tântrica na ajuda ao combate da depressão

Uma das vertentes do Tantra, é a terapia tântrica

Além das práticas que refinam a percepção do corpo e dos sentidos e que auxiliam a estabelecer uma relação mais amorosa consigo mesma(o), há diferentes práticas de meditação para dissolver padrões  comportamentais e  pensamentos negativos.

Essa ferramenta prática ajuda na dissolução de tensões físicas, melhora a qualidade do sono, cria condições ideais para o aumento da presença, foco e tomada de decisão, amplia a energia física do corpo e tem impacto positivo na libido. 

Quer saber mais sobre a terapia tântrica? Confira aqui

Lembre-se: mesmo realizando atendimentos tântricos, o acompanhamento psicológico e psiquiátrico são as melhores opções para ter sucesso no tratamento da depressão.

E, se você está passando por algum momento difícil, procure ajuda! 

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