Princípios básicos do Yoga: aprenda como aplicar a técnica em sua vida

O Yoga é uma prática que pertence a um campo muito abrangente e rico. O número de pessoas que se interessam pelo assunto, inclusive, não para de crescer. 

Acontece que, devido a prática possuir muitas modalidades e linhagens, pode ser que, no início, gere um pouco de confusão, principalmente, entre os iniciantes. 

Algumas escolas, por exemplo, restringem o Yoga às posições e técnicas de respiração, mas se você se interessa pelo assunto vale estudar e procurar saber quais são estes princípios que norteiam a prática. 

Por conseqüência, se você se atentar aos seus princípios básicos, o desenvolvimento na prática será algo certo. 

Uma vez que, o resultado é inevitável. E aí? Quer saber quais são os princípios básicos do Yoga? Para isso, basta acompanhar a leitura desse artigo até o final. Combinado?

Para facilitar a sua leitura, o artigo foi dividido da seguinte forma: 

  • Yoga: muito mais que uma prática, um estilo de vida
  • Yoga: Princípios básicos de uma prática milenar 
  • Yoga: os 10 yamas e niyamas
  • Conclusão 

Yoga: muito mais que uma prática, um estilo de vida

Antes de mais nada, o que você precisa entender é que o Yoga é muito mais que uma prática realizada num tapetinho, mas sim um verdadeiro estilo de vida. 

Antes de tudo, a prática que tem como objetivo trazer o equilíbrio, o Yoga é um método que nos traz ensinamentos para nos tornarmos melhores como um todo.

A saber, a prática surgiu na Índia há, aproximadamente, cinco mil anos. O seu criador, Shiva ou Natarája, Rei dos Bailarinos, a gerou de forma instintiva, executando alguns movimentos complexos, porém de intensa beleza. 

Foi assim que surgiu, ainda sem nome, esta ancestral filosofia de vida. O método a que se refere o Yoga é o Ashtanga yoga: o método da auto realização. 

O método do yoga, recebe este nome: Ashtanga yoga, porque é fundamentado em 8 elementos ou princípios básicos.  Asht:8  Anga: membros.

Todo o método do yoga: os asanas, a aula, as técnicas do yoga e principalmente, a vida de quem pretende praticar realmente yoga e atingir seus objetivos, se fundamenta nos seus princípios básicos.

Conheça agora quais são esses princípios básicos: 

Yoga: Princípios básicos de uma prática milenar 

Como mencionado anteriormente, muitas pessoas ainda entendem o Yoga como apenas uma atividade física que também trabalha a mente. 

Acontece que como também foi mencionado anteriormente, essa prática milenar vai muito além disso. 

Em princípio, o yoga é uma prática capaz de orientar uma pessoa como um todo, ensinando princípios básicos e também coisas que devem ser evitadas se o objetivo é ter uma vida plena e livre de problemas. Trata-se dos yamas e niyamas. 

Nesse meio tempo, os yamas indicam as coisas que precisamos evitar e os niyamas são os princípios que devemos ter como base em nossas vidas.

Em síntese, listamos abaixo os 10 yamas e niyamas e uma breve descrição sobre cada um.

Yoga: os 10 yamas e niyamas

YAMAS 

1. Ahimsa (não-violência)

A princípio, Ahimsa é a negação de qualquer tipo de violência, desde a mais explícita até a mais velada. 

Em tese, significa não ser violento com os outros e nem com você mesmo. Não fazer comentários destrutivos e não estimular pensamentos negativos. Acima de tudo, manter o pessimismo bem longe de seu pensamento.

2. Satya (verdade)

O Satya fala sobre a verdade. Sobre ser sincero com você mesmo e com as outras pessoas. Ser fiel aos seus princípios e ao que você verdadeiramente quer. 

O ensinamento principal é não seguir ideais de outras pessoas e não tentar se moldar ao gosto de ninguém. Pelo contrário, ser quem se realmente é, sem se preocupar com isso.

3. Asteya (não roubar

O Asteya nos ensina a não tomar para si nada que não nos pertença. Nos ensina a nunca pegar algo de outra pessoa sem permissão. Só pegar as suas coisas e só contar com elas.

4. Aparigraha (desapego)

A arte do desapego nos é ensinado por meio do Aparigraha. Ter em mente que tudo nesse mundo é passageiro e não estimular desejos e impulsos de ter e acumular coisas.

No final, entendemos que o material é a parte da vida que menos importa e não hesitamos em doar coisas que não nos servem mais.

5. Brahmacharya (controle dos impulsos sexuais)

O Brahmacharya nos ensina sobre os controles dos impulsos sexuais. Sabemos que ter cuidado com quem divide sua intimidade e seu corpo é um princípio básico da yoga. 

Viver em uma busca incessante por prazeres carnais pode ser um sinal de que você está desconectado de si mesmo e sentindo falta de alguma outra coisa.

Esse Yama nos ensina a viver em contrapartida desses impulsos para assim, vivemos e termos uma vida mais plena.

NIYAMAS

6. Saucham (pureza)

O Saucham versa sobre a Pureza e nos ensina sobre a importância de nos mantermos o mais limpo possível. E isso vai desde a comida que ingerimos até o tipo de pensamento que nutrimos. 

O conceito vale para tudo, Higiene, emoções, informações e relacionamentos. No final, o importante é selecionar tudo o que “mora” dentro de você.

7. Tapah (disciplina)

O Tapah nos ensina sobre disciplina. O que não significa ser rígido demais e seguir regras difíceis de serem cumpridas.

Pelo contrário, significa ter disciplina consigo mesmo para conseguir atingir seus objetivos e força para correr atrás deles.

8. Santosha (contentamento)

O Santosha fala sobre a beleza do contentamento. Em tese, é o princípio de estar feliz e grato por tudo que se tem. O que não tem nada a ver com comodismo, mas sim com a valorização de seu momento atual. 

Em resumo, fala sobre a importância de ficar feliz com o que se tem e nunca lamentar o que ainda não foi conquistado.

9. Swadhyaya (autoestudo)

O Swadhyaya fala sobre o autoestudo e a busca da sabedoria mais importante de sua vida, o autoconhecimento. 

No final, esse Niyama nos ensina a dedicar boa parte de nosso tempo a nós mesmo e a entender como nosso corpo e mente funcionam, para que assim, possamos realizar as melhorias necessárias.

10. Íshvara pranidhana (entrega)

Por último, mas não menos importante, o Íshvara nos ensina a confiar na vida e a nos entregar plenamente a qualquer ação que fizer.

Em tese, é saber que tudo tem um motivo e que o fluxo dos acontecimentos nos indicará as melhores decisões e escolhas.

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