De uma coisa não há dúvidas – é essencial conhecermos o nosso próprio corpo para que possamos vivenciar nossa sexualidade de uma forma plena e satisfatória.
Você deve concordar que somente cuida de si quem se conhece. Não é mesmo?
Bom, para isso o autoconhecimento é tudo. E ao contrário do que muitos ainda possam pensar, esse processo é totalmente natural, íntimo e, principalmente, libertador.
Infelizmente, nossa cultura ocidental nos ensinou o contrário. Ao invés de mais conhecimento e liberdade cada vez mais vamos nos deparando com uma sexualidade distorcida e cheia de repressão.
E por isso, vemos cada vez mais pessoas insatisfeitas e que não conhecem o próprio corpo.
O objetivo desse artigo é trazer uma luz acerca desse assunto.
Vamos te mostrar, afinal, porque é tão importante conhecer o próprio corpo para assim, viver o ápice da sua sexualidade.
Para facilitar a sua leitura, o artigo foi dividido da seguinte forma:
- Toque e Prazer: o caminho para uma sexualidade mais plena
- Sexualidade Reprimida: os problemas da repressão
- Toque e Prazer: prazer é fundamental e pode estar também em suas mãos
- Conclusão
Toque e Prazer: o caminho para uma sexualidade mais plena
Conhecer a si mesmo, mais especificamente, conhecer melhor o seu próprio corpo é um assunto necessário tanto para homens quanto para mulheres.
Isso porque a relação que uma pessoa tem com o seu corpo, as suas vivências sexuais e o conhecimento que ela tem de suas reações físicas vão determinar o seu prazer durante o sexo.
Somente dessa forma você está apto ou apto para viver uma sexualidade mais plena. E como falamos no início do artigo, para isso o autoconhecimento é tudo.
E ao contrário do que muitos ainda possam pensar, esse processo é totalmente natural, íntimo e, principalmente, libertador.
Como também demonstrei no início do artigo, nossa cultura ocidental nos ensinou o contrário.
Ao invés de mais conhecimento e liberdade cada vez mais vamos nos deparando com uma sexualidade distorcida e cheia de repressão.
Por isso, vemos cada vez mais pessoas insatisfeitas e que não conhecem o próprio corpo.
Entenda agora porque e como isso acontece:
Sexualidade Reprimida: os problemas da repressão
Tocar e conhecer o próprio corpo ainda é um assunto cheio de Tabus, principalmente para nós mulheres.
O que não é nada normal, afinal, todos nós concordamos que, viver a nossa própria sexualidade deve, ou pelo menos deveria, ser algo normal e natural. Em tese, uma boa demonstração de amor.
No entanto, não vemos isso acontecer em nossa sociedade ocidental. Pelo contrário, vemos uma repressão cada vez maior. Algo que acontece de forma subjetiva na nossa volta e diretamente conosco desde que nascemos!
Vemos frases politicamente corretas e repressivas ou olhares severos e reprovativos.
Tais olhares podem vir dos nossos pais, principalmente, e todos em volta: escola, vizinhos, igreja, familiares e criam uma espécie de culpa interna.
Ouvimos frases do tipo – sexo é feio, perigoso, tem que ter cuidado, ter a pessoa certa, o lugar certo e a hora certa.
Ou pior – há quem pense isso é vulgar e não tem escrúpulos.
Tais comentários criam uma verdadeira sensação de culpa e julgamento que, com o tempo poderão nos perseguir e nos impedir de viver a nossa sexualidade de forma realmente plena.
E sim, temos visto um crescimento cada vez maior do incentivo para o conhecimento do nosso próprio corpo e sexualidade
Porém, ainda existem bloqueios com relação ao nosso próprio corpo o que impede muitas pessoas de viverem a sexualidade de forma plena e satisfatória.
Isso acontece porque tais conceitos não mudam assim tão facilmente. Pelo contrário, isso fica no nosso corpo, impresso em tensões corporais que agem na hora de sentir tesão, na hora de ter orgasmo, na hora de se entregar numa relação de forma plena.
Reverter a situação também não é uma tarefa fácil, mas estamos aqui para te ajudar 😉
Toque e Prazer: prazer é fundamental e pode estar também em suas mãos
Para começar, é essencial que você se sinta tranquila e à vontade para se tocar.
Você pode, inicialmente, visualizar e observar o próprio corpo. Procure se olhar de frente para um espelho e sentir a vulva, a região em torno dela e todas as suas particularidades.
Lembre-se que para conhecer melhor o próprio corpo, é preciso também ser capaz de aceitá-lo, sem repressão ou depreciação, mesmo que isso possa parecer uma tarefa difícil.
Esse detalhe é importante porque de nada vale se tocar e não sentir prazer. A autoconfiança e coragem tornam-se importantes para realizar esse carinho consigo.
A criação de fantasias sexuais é essencial, afinal, se você não pensa em algo erótico, que estímulo você terá para se tocar? Pare e pense no que você gosta sexualmente na cama? Suas fantasias? Reflita no que realmente te deixa excitada? Como é essa busca? E o melhor, como seu corpo responde aos estímulos?
Outro parâmetro importante para a descoberta do corpo e da sexualidade, tanto masculina como feminina é a masturbação!
Os homens, por meio da masturbação podem conhecer melhor os próprios reflexos e sobretudo a chegada do orgasmo.
Inclusive, com um pouco de treinamento, é possível identificar a fase de excitação e o seu “ponto sem retorno”.
A masturbação para o sexo feminino pode trazer outros benefícios. Por exemplo, por meio da masturbação é possível entender, principalmente, como se entregar ao prazer e não reprimir seus impulsos.
Devemos lembrar que o orgasmo feminino não funciona da mesma forma que o masculino e a uma mulher que se masturba com regularidade tem mais orgasmos durante o sexo do que uma mulher que não se masturba.
Você pode também aplicar técnicas que servem como um verdadeiro mapa do prazer, como é o caso do Tantra, mas especificamente, a massagem tântrica.
O tantra poderá te ajudar a trabalhar o seu lado sensorial do corpo, favorecendo uma libertação sexual, guiando-a para uma zona de prazer, amor, consciência e cura.
A grande verdade é que o Tantra veio para dar um basta nessa repressão e oferecer um caminho leve, sem paradigmas ou preconceito.
Se toquem, pratiquem amor próprio e lembrem-se – prazer é fundamental e pode estar também em suas mãos.
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